Fazer o que gosto ---- é garantir o que sinto!

sábado, 5 de abril de 2008

Algumas manchetes do NP



Pelo menos uma coisa o novo salário mínimo está comprando: briga
O governo tirou do dele e pôs no nosso
Meteram a mão na poupança do trabalhador
Aumento de merda na poupança
Traiu o marido e culpou o tal do Chupa-cabra
Vagina assada era o prato principal do rodizio do sexo
Chulé de moça estimula o sexo
Aluno mata colega com a esferográfica
Gerente espiava garota no provador
Deu a bunda para salvar a vida
Galã do busão morre degolado
Morto pela sandália assassina
Vendeu filhinha com desconto na padoca
Vovô toma Viagra e morre no motel
Padre reza a missa pelado (fiéis dizem que assim ficamos mais perto de Deus)
Baianinha morre menstruada pelo buraquinho do ouvido
Perdeu o Bimbo transando com o aspirador de pó.
Garoto expulso da sala por causa do chulé - logo depois, naquela chamada logo após a manchete (conhecida como sutiã), "Mãe revoltada diz que a coisa vai feder pro lado da professora"
Nostradamus previu: Hoje a casa caí - quando, em agosto de 99, todos diziam que o mundo ia acabar.
Fim do mundo adiado pra setembro - no dia seguinte.
Silvio Santos tomou no Baú - sobre o fato do STF ter impugnado sua candidatura à Presidência da República em 89.
É o Penta que partiu - quando o Brasil perdeu a Copa da França.
Monstro estupra velhinha de 69 anos - sobre homem que estuprou a sogra.
Queria pipa, levou nabo - sobre um garotinho pobre que não tinha grana para comprar uma pipa e foi convidado por um pedófilo para ir até sua casa, onde ganharia uma.
Morreu ao som do Metal Pesado - um operário havia levado uma picaretada na orelha.
Broxa torra o pênis na tomada - o distinto senhor, com impotência, achou que um pouco de energia elétrica resolveria o problema...
Kombi era motel na escolinha do sexo - no caso da Escola Base...
A mulher tinha comido um cachorro-quente estragado.
Só faltou o passarinho - o sujeito havia estuprado mãe e filha, só deixando a ave a salvo.
Milene embucha na primeira bimbada - sobre o fato da Milene (Domingues, ex-Ronaldinho) ter dito uma semana antes de engravidar que era virgem...
Morre Roberto Carlos - com uma foto gigante do cantor R0berto Carlos.
Depois a explicação: Roberto Carlos da Silva, pedreiro, morreu assassinado...
Pelé é baleado em frente do prédio - na matéria: "O porteiro Fulano, conhecido como Pelé, foi baleado ao sair do expediente...
"Ney Latorraca tá vomitando sangue - o ator havia passado mal durante peça.
De quem é o pênis voador? - com uma foto de um pênis amarrado em um poste.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Nada mais que a verdade
A extraordinária história do Jornal Notícias Populares



Comecei a ler no início da semana o livro de Celso de Campos Jr, Dênis Moreira, Giancario Lepiani e Maik Rene Lima e, logo nas primeiras páginas, me depararei com a realidade em que vivo ultimamente na redação do Jornal.
No prefácio, por Marcelo Coelho, diz: “Mas como desprezar o NP? Impossível não gostar dele: é o id, tumultuário e desregrado, de todo jornalista que se acha responsável e prudente”, muitos jornalistas, eu mesma antes de entrar no jornal, não concordam com a maneira popular e às vezes sensacionalista do Jornal A Tribuna. Mas a partir do momento que se passa a viver a realidade do jornal é apaixonante.
A relação que se tem com o povo dentro da redação é gratificante e essencial, se não fossem as denúncias anônimas, que chegam dezenas todos os dias através de cartas e telefonemas, e os pássaros verdes que são fontes fidelíssimas não teria o jornal. “Para qualquer jornal, a busca de uma identidade com os leitores é indispensável. Em momentos de crise, o elo com o público é o único fator que possibilita a sobrevivência de uma publicação, por mais derrapante que seja a conjuntura econômica, política ou social. Quando se trata de um jornal popular, então essa cumplicidade torna-se absolutamente imprescindível. A relação com o leitor das camadas mais baixas, mais do que em qualquer outro segmento de mercado, tem ser da mais absoluta fidelidade e transparência. O leitor dependente do jornal, e nele deposita cegamente sua confiança; enganá-lo é assinar o próprio óbito. É sob esse lema que o jornalismo popular deve se orientar” (pág. 19).
Por hoje é só, agora vou ler mais um pouquinho, mais tarde eu volto com mais alguns trechos desse livro que é muito interessante, a maneira que os autores contam a história é muito legal até parece um romance. E o livro tem como ponto de partida o Projeto Experimental dos autores que na época eram estudantes de jornalismo da Cásper Libero o que é fantástico.